Pierre Bayle nos diz que a exatidão de citar é um talento muito mais raro que se pensa. Carlos Eduardo Drummond, como escritor que é, não teve o propósito de criar palavras, mas de citá-las de maneira clara e verdadeira. Em seus sonetos, vai tecendo um pouco da vida, reproduzindo palavras e sons que, por vezes, nos são comuns porque emocionam, apaixonam, alegram, enfim, é o dia-a-dia retratado de maneira especial, colocando o coração e a alma a serviço da palavra escrita. Artur Rodrigues (Dezembro de 2003) Escritor