Quem somos? É essa pergunta que têm atormentado a humanidade ao longo dos séculos, formando a base dos mistérios da existência. Respondê-las é essencial para encontrarmos um propósito e compreendermos, pelo menos em parte, a nós mesmos, aos outros e ao mundo que nos cerca. Talvez, ao nos perdermos ou nos encontrarmos nessas indagações, possamos não chegar a lugar algum, duvidar de nós mesmos, da sociedade e de todas as teorias criadas ou imaginadas. Podemos questionar, criticar e explorar tudo o que nos é apresentado, e talvez, ao fazê-lo, possamos vislumbrar uma parcela da verdade essencial. Afinal, quem somos nós? Somos meros seres criados? E quais características nos definem? O que molda nossos comportamentos, hábitos, emoções, pensamentos e a energia que nos impulsiona? Somos seres em constante evolução? Ou somos apenas uma coincidência do universo, resultantes de moléculas que, ao longo de milênios, evoluíram para um estado tão complexo que, mesmo no século XXI, ainda não conseguimos compreender plenamente? Talvez haja um propósito subjacente a tudo isso, uma ordem oculta que ainda não percebemos. Talvez estejamos buscando peças de um grande quebra-cabeça, na esperança de encontrar algum significado ou direção. Ou talvez não haja sentido algum, e estejamos simplesmente navegando em um oceano de incertezas. No entanto, há algo dentro de cada um de nós que anseia por conhecimento, por compreensão, por uma continuidade na jornada da existência. Mas de onde vem esse anseio? Para que serve? E é esse impulso que usaremos como combustível para tentar decifrar o enigma de quem realmente somos.