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São Ciprianus

São Ciprianus

Sinopse

A Verdadeira História Leia este livro por sua própria conta e risco. Em 1898, um desconhecido investigador e arqueólogo alemão chamado Alecxander von Büren, através de pesquisas detalhadas, chegou à região de Évora em Portugal. e com a sua equipe, durante as escavações, descobriu onde a bruxa Lagarrona teria escondido pergaminhos, em textos antigos, que na tradução revelavam os segredos de Cipriano e corroboram a história a seguir. Os mouros que viviam na região de Évora, em Portugal, viviam em boas casas e tinham muitos bens materiais porque o rei, Praxadopel, era bondoso e tinha muita sabedoria. Os cristãos que moravam em casas brancas com cruzes de madeira também eram felizes. Este rei mouro - Praxadopel - possuía grande riqueza. Em Montemor, terra de flores douradas, existia um castelo "habitado por anjos", segundo o relato. Tudo o que resta daquele castelo são ruínas, pedras sobre pedras e lodo sobre lodo. Hoje em dia chama-se Castelo de Giraldo . . Este castelo em ruínas dá arrepios" Mas por que esse marco é importante para a nossa história da Bruxas de Lagarrona? Enterrado nas rochas está o túmulo de Montemur. Lá foram encontrados os resíduos mortais de sete indivíduos junto com pergaminhos escritos pela guardiã Lagarrona. Graças a estes pergaminhos, São Cipriano, pesquisador de fenômenos mágicos e bruxaria, descobriu a casa dos bruxos que ainda existia séculos depois. Esta casa é terrível. Há um buraco de tamanho humano no meio. No interior, camaleões, cobras e lagartos estão pintados por toda parte. Há quatro sapos e vários meninos louros por fora, com sorrisos sádicos segurando um galho de rama usado para assustar sapos. No canto desta casa mal-assombrada está um homem e um cavalo feitos de pedra. Meio monstro, meio humano. O que isso significa? Centauro? Em outro canto está a estátua de uma garota cobra. Sereia negra? Pelas paredes da casa podiam ser vistas muitas pinturas de caracóis, bichos peçonhentos, rãs; escaravelhos sagrados, símbolos do Egito mágico, vespas, carochas, tudo isso desenhado naquele antro de feitiçaria. O chão era todo ladrilhado de negro e um frio envolvia todo o ambiente. Um letreiro pintado ao chão continha a inscrição fatídica: "O primeiro a abrir esta cova verá coisas jamais vistas". — Cava por diante para que resistas ao grande temor que teu peito prova. Verás os sortilégios mágicos que prendem os homens, O filtro do amor que amarra as mulheres. Não temas, não temas, não mostres temor: Acharás sucessos, magia e amor. E por certo em tudo será vencedor. Lagarrona, a grande bruxa, tinha, ao escrever esta inscrição, alguma coisa em mente: deixar seus segredos para quem soubesse interpretá-los. E Simão Mago sabia analisá-los, pois desde que foi iniciado como alto sacerdote estudava tudo sobre bruxaria e magia. Assim, as interpretações deste pergaminho, deu a Simão Mago a posse de um conhecimento esotérico antigo, tão fabuloso como os hieróglifos das pirâmides. Lagarrona nestes escritos deixou a interpretação das cartas, o método de deitá-las para adivinhar o futuro, feitiços para o amor, bruxarias para ganhar dinheiro, ter sorte no jogo, adivinhações por meio de bacias d água, de espelhos mágicos, por meio de cebolas, de perfumes. Durante séculos estes segredos, gravados nos pergaminhos, ficaram na torre do Castelo de Malta, pois o sacerdote que os encontrou, após traduzi-los para o português, ocultou-os em uma arca, a sete chaves. Um certo Fausto, tido como homem afortunado, que desejava muito ser remido da pecha de usurário (indivíduo obcecado por adquirir e acumular dinheiro, que não gosta de gastar, avaro, mesquinho, sovina), limpando a velha torre, cheia de teias de aranha e morcegos, achou os escritos antigos. E pretendia dividir seus conhecimentos com a humanidade, mostrando-se assim generoso e condescendente.