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Saúde Mental: Enfrentar Ou Enfrentar

Saúde Mental: Enfrentar Ou Enfrentar

Sinopse

Este estudo visa explorar a saúde mental sob a perspectiva da Organização Mundial da Saúde, que a define como um estado de bem-estar completo, onde o indivíduo utiliza suas habilidades, recupera-se do estresse diário, é produtivo e contribui para a comunidade. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) aborda a saúde mental através de uma rede complexa, incluindo os Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) e outros serviços, refletindo uma mudança do modelo hospitalar para um mais inclusivo. Esta transformação é resultado da Reforma Psiquiátrica de 2001, que marcou a transição do confinamento em instituições para a reintegração comunitária. Além disso, o estudo destaca a inter-relação entre saúde mental e financeira, especialmente agravada pela pandemia de Covid-19. O SUS enfrenta desafios significativos, como o combate ao uso do crack, exigindo estratégias interdisciplinares eficazes. A saúde mental, assim, torna-se central nas políticas públicas, demandando uma abordagem baseada em evidências que considere tanto o aspecto terapêutico quanto a interação com a saúde financeira e o bem-estar coletivo. Este cenário de saúde mental no Brasil, sob a ótica do SUS, exige políticas que transcendam o tratamento clássico, focando em abordagens mais abrangentes e inclusivas. A literatura recente reforça a necessidade de estratégias holísticas, reconhecendo a conexão entre saúde mental e outros aspectos vitais, como inclusão social. Assim, o Brasil enfrenta o desafio de desenvolver políticas de saúde mental eficazes, equitativas e sustentáveis, atendendo às complexidades e necessidades específicas da população. Este esforço requer pesquisa contínua, inovação e colaboração entre diversos setores, visando compreender e tratar a saúde mental como um componente integral do bem-estar e qualidade de vida dos cidadãos.